Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cesar, Nathaly Barbieri Marcondes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144259
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Resumo: |
Diante da constante representação em diversos produtos midiáticos de que o futebol brasileiro seria caracterizado como o “futebol arte”, e do surgimento de recentes estudos acadêmicos que problematizam ou que recusam esta caracterização quando se observa o futebol nacional, especialmente a partir da década de 1970, este trabalho teve como objetivo tentar entender como o primeiro discurso ainda se mostra hegemônico em nossa sociedade. Por meio de uma pesquisa bibliográfica que pretendeu compreender como se formaram as diferentes falas a respeito deste esporte no Brasil, bem como quais influências elas receberam das diferentes esferas sociais, o trabalho procurou verificar como a mídia se tem apropriado da visão fundada por Gilberto Freyre (1938) a respeito do “futebol arte” com fins de persuasão dos telespectadores, auxiliando, desta forma, que esta ideia continue sendo propagada, embora existam discursos atuais na academia que procurem desmistificá-la. Para isso, foram utilizadas as classificações propostas por Foucault (1999) para possíveis formas de exclusão ou interdição de discursos, presentes em sua obra A Ordem do Discurso. Foram selecionadas para análise três produções audiovisuais desenvolvidas para a divulgação do evento: o videoclipe da emissora de TV Bandeirantes; a chamada da emissora de TV Globo; e a vinheta da própria entidade organizadora da Copa do Mundo, a FIFA. Os objetos foram analisados de acordo com sua estratégia de construção através da metodologia traçada por Vanoye e Goliot-Lété (2012) e, posteriormente, enquadrados no método de Foucault (1999) para que fosse possível responder ao problema lançado neste estudo: por que o discurso sobre o “futebol arte” ainda parece mais valorizado não só pela mídia, mas pela própria sociedade, se uma segunda formação discursiva mais atual, surgida no meio acadêmico, tem procurado desmistificá-lo? |