Obtenção e estudos físico-químicos de biomembranas conjugadas de látex e peptídeos bioativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Miranda, Matheus Carlos Romeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237028
Resumo: A biomembrana de látex natural (NRL – Natural Rubber Latex), manipulada a partir do látex extraído da seringueira Hevea brasiliensis, tem apresentado grande potencial de aplicação no campo da biomedicina e dos biomateriais. Devido à sua biocompatibilidade e baixa taxa de rejeição, ela tem sido utilizada para próteses e enxertos, atuando como estimulante da angiogênese, adesão celular e matriz extracelular, além de atuar como barreira física a agentes infecciosos e liberação controlada de fármacos e extratos. O objetivo desse trabalho consistiu na incorporação de peptídeos bioativos em biomembranas de látex natural (NRL) e no estudo de sua liberação. Somado a isto, foi desenvolvido um novo método de polimerização das biomembranas utilizando o liofilizador e adição de água, caracterizado por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), teste de resistência mecânica (texturômetro) e ensaio de permeabilidade ao vapor de água. Este método, mostrou aumentar a porosidade da biomembrana, em comparação com a obtida pelo método convencional, que utiliza a estufa como ferramenta de secagem. O estudo de liberação dos peptídeos foi realizado inicialmente utilizando um espectrofotômetro na região do ultravioleta. Os peptídeos estudados foram o antimicrobiano Hylina a1[W6] e o peptídeo de crescimento osteogênico OGP(10-14), cuja liberação não evidenciada por CLAE e espectrometria de massas. Outros dois peptídeos de tamanho menor e mais simples em sua composição de aminoácidos também foram avaliados: Acetil-WAA e Acetil-WAAAA. Estes apresentaram liberação de 14% e 32% respectivamente. Os resultados obtidos indicaram que, provavelmente a presença de proteases no látex promoveu a degradação dos peptídeos Hylina a1[W6] e OGP(10-14). De uma forma geral, os resultados mostraram que a utilização da biomembrana como meio para liberação de peptídeos é sequência dependente. Somado a isto, as biomembranas polimerizadas via liofilizador mostraram ser uma ótima alternativa para estudo liberação controlada de fármacos.