Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gouveia, Luan Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234929
|
Resumo: |
Importa, para fins investigativos deste trabalho, compreender as dinâmicas da produção hegemônica do capital no contexto do quilombo Kalunga. Sendo assim, o objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar as ameaças e os impactos sofridos pelo quilombo Kalunga, promovidos por: empresas de mineração, agronegócio, Pequenas Centrais Hidrelétrica (PCH) e pelo turismo. Também, é interesse da pesquisa analisar a atuação dos grupos de resistência que questionam a forma como o capital historicamente se apropria deste território e identificar os modos de produção e relações sociais de produção, bem como padrões de sociabilidade, que caracterizam perspectivas contra-hegemônicas de resistência ao avanço do capital na região. O percurso adotado parte de uma escala macro para uma escala micro, isto é, busca-se a compreensão dos acontecimentos neste território a partir da condição em que o Brasil está inserido na divisão internacional do trabalho: como exportador de matéria-prima e commodities, em uma lógica de transferência de riqueza sob condição de dependência, o que se desdobra em uma série de impactos no território, em escalas nacional, regional e local. Foram empregados os procedimentos metodológicos da pesquisa bibliográfica, trabalho de campo e pesquisa participante, com vista à inserção do pesquisador como integrante da Associação de Educação do Campo do Território Kalunga e Comunidades Rurais (Epotecampo), do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) e do grupo de teatro Vozes do Sertão Lutando Por Transformação (VSLT). |