Ampliação do ensino fundamental: compreendendo o fazer do professor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Motta, Carolina Caires [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97533
Resumo: A lei nº11.274/2006, que amplia o ensino fundamental, tem exigido inúmeras transformações e investimentos, no âmbito educacional, a fim de incluir a criança de seis anos de idade. Isso acarreta uma reestruturação tanto na estrutura física, quanto na estrutura curricular das instituições. Diante dessa recente política pública que privilegia a antecipação da escolaridade, a presente pesquisa, fundamentada no Enfoque Histórico-Cultural, teve por objetivo discutir o processo de ampliação da escolaridade obrigatória e suas implicações para o fazer docente do professor. O trabalho, realizado numa escola do município de Assis (EMEIF), caracteriza-se como um estudo de caso qualitativo e pode ser definido como a investigação de um fenômeno específico que nos permite ter uma visão ampla do espaço escolar, buscando delimitar seus contornos e focalizar o que ele tem de particular. Os procedimentos de pesquisa adotados incluíram a observação participante da prática cotidiana da instituição, entrevistas semiestruturadas com os professores e a análise documental do projeto político-pedagógico. A partir do material obtido, estabelecemos algumas temáticas relevantes, tais como: o ensino fundamental de nove anos, a concepção de criança e o processo de ensino e aprendizagem e a organização da ação pedagógica. Essas temáticas, as quais constituíram o repertório de análise, não representam aspectos dispostos isoladamente, mas integram uma realidade social, cultural e histórica. Os resultados principais apontaram que os professores mostraram pouco conhecimento a respeito da lei, em meio a uma prática apoiada principalmente numa visão biológica do desenvolvimento da criança e centrada na figura do professor.