Influência da combinação de métodos de aquecimento no intraoperatório na temperatura central em pacientes obesas e não obesas durante anestesia venosa total

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Fernandes, Luciano Augusto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105634
Resumo: O obeso tem menor incidência de hipotermia intraoperatória em relação ao não obeso por apresentar limiar de vasoconstrição termorregulatória mais elevado. A combinação de métodos de aquecimento no intraoperatório parece ser melhor do que o uso isolado na prevenção de hipotermia. O objetivo da pesquisa foi avaliar se a combinação de permutador de calor e umidade (PCU) no circuito inspiratório com ar forçado aquecido ou aquecimento das soluções parenterais previne a ocorrência de hipotermia no período intraoperatório em obesas (OB) e não obesas (NOB) submetidas à anestesia venosa total. Quarenta pacientes submetidas à cirurgia abdominal ginecológica foram anestesiadas com propofol e remifentanil em infusão alvocontrolada. Todas as pacientes tinham um PCU acoplado no circuito inspiratório. As pacientes foram distribuídas aleatoriamente em 4 grupos de acordo com o índice de massa corporal (IMC) e com o manejo termal. Em 10 obesas (IMC de 30 a 34,9 kg.m-2) e 10 não obesas (IMC de 18,5 a 24,9 kg.m-2), utilizou-se ar forçado aquecido nos membros inferiores (WB). Dez obesas e 10 não obesas receberam aquecimento das soluções infundidas (HF). A temperatura central foi registrada nos momentos controle (0) e 15, 30, 60 90 e 120 minutos após instalação do circuito respiratório, e no final da cirurgia. Na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), a temperatura central das pacientes foi registrada durante o período de 1 hora. O IMC e a temperatura central foram correlacionados nos grupos que receberam o mesmo tratamento termal da hipotermia. O grupo OB/WB apresentou temperatura central intraoperatória mais alta em relação aos outros grupos (p<0,001). A proporção de pacientes normotérmicos no final da cirurgia e na admissão da SRPA foi mais alta em OB/WB do que nos outros grupos (p<0,05). Houve correlação positiva entre o IMC e a temperatura central no...