Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cação, Danaê Fernanda Avanze |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235444
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Resumo: |
Vem sendo observada a crescente importância dos coelhos domésticos (Oryctolagus cuniculus), como pets não convencionais, onde ocupam o terceiro lugar em popularidade depois dos cães e dos gatos. Esse crescimento justifica que se realizem estudos clínicos referentes a espécie, incluindo os aspectos reprodutivos e a importância da castração precoce e eletiva. Distúrbios do sistema genital, principalmente os localizados no útero, são as condições mais comuns encontradas em coelhas domésticas, sendo a hiperplasia endometrial (HE) a de maior prevalência. Entretanto, pouco se sabe sobre esta afecção e sua possível relação com o desenvolvimento de adenocarcinomas uterinos. Este trabalho teve por objetivo avaliar os aspectos histopatológicos de úteros de coelhas com hiperplasia endometrial de ocorrência natural e assintomáticas submetidas à ovariohisterectomia pela Clínica Veterinária Amazoo Pets. Objetivou-se também verificar se as alterações encontradas em coelhas poderiam ser utilizadas na classificação de Dow de 1959, inicialmente desenvolvida para Hiperplasia Endometrial Cística/Piometra de cadelas. As alterações ultrassonográficas mais encontradas foram: útero com dimensões acentuadas, sem presença de líquido intraluminal, paredes irregulares, edemaciadas e hipoecogênicas. A média da idade das pacientes estudadas foi de 2,5 anos, variando de 6 meses a 9 anos e a média de peso foi 1,8 Kg. Dos animais incluídos no estudo (n=18), no exame histopatológico seis (33,3%) apresentavam alterações uterinas compatíveis com HE tipo I, três (16,6%) com tipo III e nove (50%) com tipo IV. Considerando os dados obtidos neste estudo, concluímos que baseado nos padrões das lesões microscópicas a classificação de Dow desenvolvida e aplicada inicialmente para o Complexo Hiperplasia Endometrial Cística/Piometra para cadelas, pode ser utilizada para a classificação das Hiperplasias Endometriais das coelhas. Novos estudos são necessários para melhor compreensão da fisiopatologia e definição de prognóstico desta afecção em coelhas. |