Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Wajima, Natielle Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250644
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Resumo: |
Leishmaniose visceral é uma zoonose negligenciada causada pelo protozoário intracelular do gênero Leishmania, e ocorre em regiões onde o clima é tropical e subtropical. Tem como hospedeiro definitivo o homem e o cão, porém estudos recentes têm demonstrado o gato como hospedeiro, capaz de disseminar a doença, participando, então do ciclo epidemiológico da enfermidade. A leishmaniose apresenta sinais clínicos diversos, variando conforme a imunidade do hospedeiro e da espécie de Leishmania, podendo ser subclínica em gatos, assim como ocorre em cães. O diagnóstico definitivo é dado através de exames laboratoriais sendo eles: citologia, histologia, imunohistoquímica, cultura celular e reação em cadeira pela polimerase (PCR), ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) e reação de imunofluorescência indireta (RIFI). As metaloproteinases (MMPs) são gelatinases, endopeptidases dependentes de zinco, que são responsáveis pela degradação da membrana basal, apresentando importância na disseminação de neoplasia, remodelação de tecidos, modulação da inflamação, migração celular em processos inflamatórios. O papel das MMPs está relacionado com a patogenia de lesãoes da leishmaniose visceral em humanos e cães já relatados em literatura. Este é o primeiro trabalho avaliando a atividade das metaloproteinases em gatos com diagnóstico sorológico e/ou molecular para leishmaniose. Em uma região endêmica para leishmaniose visceral, 272 felinos foram testados por métodos paralelos (ELISA e qPCR), resultando em 26 animais positivos (grupo infectado). A atividade das metaloproteinases séricas foi avaliada pela técnica de zimografia. Tanto no grupo controle quanto no grupo infectado não houve a presença da atividade das MMP-2 e 9 na forma ativa, somente na forma inativa. Comparativamente, gatos com leucemia viral felina (FELV) não apresentaram atividade mais intensa desas metaloproteinases, dessa forma não demonstrando que a imunossupressão pudesse aumentar a atividade das metaloproteinases. Portanto, gatos assintomáticos com leishmaniose visceral não apresentam alteração da atividade das metaloproteinases 2 e 9, não participando dessa via na disseminação da doença e da ativação da cascata de inflamação. |