Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Pedro Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157396
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Resumo: |
Neste trabalho o espaço geográfico é incorporado ao estudo da análise das potencialidades de migração de consumidores residenciais para uma nova opção tarifária: a tarifa branca. Os trabalhos avaliados no tema não incorporam a análise espacial de dados geográficos. Em geral apresentam as classes de consumo que mais se beneficiam com a adoção da nova opção tarifária e aspectos relacionados à estrutura tarifária de energia elétrica no Brasil. No entanto, o estudo das características do lugar onde pode ser mais provável a migração massiva de consumidores para a tarifa branca pode trazer informações relevantes para direcionar a atenção das distribuidoras de energia na aquisição de medidores eletrônicos e outros equipamentos para determinadas regiões da área urbana do município. Promove-se dessa forma um melhor dimensionamento do sistema elétrico. Os resultados deste trabalho são mapas de probabilidades úteis para indicar as subáreas onde há maior probabilidade de migração de consumidores residenciais para a tarifa branca. Esses mapas indicam que algumas regiões da cidade como a porção central e leste para os anos de 2018 e 2019 exibem maior probabilidade de unidades consumidoras aptas a migrarem para a tarifa branca. Portanto, há nessas regiões uma tendência de redução da demanda de ponta (ou de pico). Espera-se uma mudança de perfil de carga daqueles alimentadores que atendem regiões onde há maior quantidade de consumidores que irão migrar para a tarifa branca. O espaço é incorporado neste trabalho via técnicas de regressão espacial de dados geográficos por áreas, utilizando como variável dependente a taxa de migração para tarifa branca (TMTB). Variáveis socioeconômicas são empregadas para explicar as diferenças entre a TMTB nas diferentes subáreas do perímetro urbano analisado. Este estudo foi realizado em um município do Estado de Mato Grosso do Sul com aproximadamente 300 mil unidades consumidoras. Os resultados deste trabalho mostram um indicativo de possíveis subáreas onde poderá ocorrer maior ou menor migração de consumidores para a tarifa branca. |