Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Schiavon, Denise Maria Nepomuceno [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153511
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Resumo: |
A manifestação da sexualidade deve ser entendida como um processo inerente ao ser humano e expressa em cada fase do desenvolvimento de maneira natural e ampla. A sexualidade está presente em todos os ciclos da vida, independentemente de padrões de normalidade e de necessidades especiais, sejam estas físicas, mentais ou sociais. De acordo com a literatura pesquisada a sexualidade da pessoa com deficiência é vista pelos educadores, em algumas pesquisas, como “exibicionista” ou “exagerada”, enquanto os pais, via de regra, encaram seus filhos como “sexualmente infantis” ou assexuados. Essa perspectiva ocorre devido a falta de informação, inclusive por parte dos pais e o estigma vivenciado por eles e seus filhos com deficiência. Esta pesquisa teve por objetivo principal investigar o que expressam os jovens com deficiência intelectual sobre sexualidade e de que forma eles a vivenciam e aprendem temas em educação sexual. Para tanto, esta pesquisa de natureza qualitativa utilizou oficinas pedagógicas como forma de aquisição de dados para análise. Participaram desta pesquisa 6 jovens entre 15 e 31 anos, com o diagnóstico de deficiência intelectual, matriculados em uma instituição especial de uma cidade de porte médio do interior do Estado de São Paulo. Foram realizadas 3 oficinas com o grupo, solicitando aos participantes que relatassem e desenhassem seu entendimento sobre o vídeo “Minha Vida de João”. As temáticas ressaltadas pelos participantes durante as oficinas foram violência doméstica, primeira relação sexual, papeis de gênero e doenças sexualmente transmissíveis. A educação sexual dessas pessoas é limitada e mesmo com dificuldades para solucionar problemas, eles tem dificuldade de se expressar, fruto da própria condição de deficiência.Todos os participantes compreenderam as temáticas do filme e através de seus desenhos e falas, conseguiram expressar o que vivenciam ou compreendem por sexualidade. |