Técnicas de imagem para triagem de melanoma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Panfilo, Beatriz Maria Lhanos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88089
Resumo: O câncer de pele é uma neoplasia que vem aumentando no Brasil e no mundo. Dentre eles está o melanoma, que embora represente apenas 4% dos cânceres de pele é responsável por 60% das mortes por esta neoplasia. Existem grandes dificuldades na triagem do melanoma, pois um de seus diagnósticos diferenciais é a queratose seborreica pigmentada. Tal fato causa grande dificuldade para o diagnóstico dos médicos não especialistas. O objetivo deste estudo foi identificar os padrões de autofluorescência de lesões de pele para que se possa excluir o diagnóstico de melanoma em lesões enegrecidas. Participaram 31 pacientes, com 31 lesões enegrecidas, sendo 17 pacientes com diagnóstico de melanoma e 14 pacientes com queratose seborreica pigmentada. Cada lesão enegrecida foi avaliada, sendo realizada foto macroscópica, dermatoscópica e fotos com fluorescência com o equipamento LINCE. Em seguida foi realizada biópsia de todas as lesões para confirmação diagnóstica. Foram avaliados os padrões de fluorescência da queratose seborreica e do melanoma. Através dos resultados observou-se que todas as lesões de queratose seborreica apresentaram um padrão de fluorescência peculiar. Quando iluminada pelo ultravioleta, a queratose seborreica apresentou estruturas puntiformes esbranquiçadas que permitiram diferenciá-la do melanoma. Tal diferença pôde ser vista em todas as lesões. Frente aos fatos apresentados no presente estudo, pode-se concluir que a fluorescência, pode excluir o diagnóstico de melanoma, facilitando a triagem de lesões enegrecidas