Propagação assexuada de fruteiras da família clusiacea: bacurizeiro (Platonia insignis Mart.) e bacuparizeiro (Garcinia gardneriana (Planch & Triana). Zappi)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Leite, Marcondes Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154526
Resumo: PROPAGAÇÃO ASSEXUADA DE FRUTEIRAS DA FAMILIA CLUSIACEA: BACURIZEIRO (Platonia insignis Mart.) E BACUPARIZEIRO (Garcinia gardneriana (Planch & Triana) Zappi). RESUMO As fruteiras bacuri (Platonia insignis Mart.) e bacupari (Garcinia gardneriana (Planch & Triana) Zappi).pertencem à família Clusiaceae e predominam no Norte do Brasil. Estas espécies não são domesticadas e a obtenção de frutos é feita principalmente por meios extrativos sendo raros pomares comerciais. Para à propagação por estaquia do bacurizeiro, ramos jovens foram retirados de uma planta matriz e as estacas foram obtidas como: i. estacas lenhosas, ii. estacas herbáceas com duas folhas e duas gemas na base e iii. estacas herbáceas com duas folhas, sem gemas na base. As estacas foram tratadas com ácido indol butírico (AIB) nas seguintes concentrações: 0.0 (controle), 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 mg.L-1. As estacas lenhosas apresentaram a maior taxa de sobrevivência (95,83%) em relação as estacas herbáceas (70 e 67,5%), sendo que em apenas uma dessas foi observado o desenvolvimento radicular (0,28%). Em relação ao bacuparizeiro, como o estiolamento tem sido utilizado para melhorar o enraizamento em espécies de difícil propagação e como não foram encontrados relatos sobre o uso de estacas estioladas para propagar esta espécie, o objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade dessa técnica de propagação e estudar o efeito de diferentes doses de AIB. As estacas estioladas continham um par de folhas (~12 cm de comprimento) e foram tratadas com AIB por 10 segundos (0 – controle, 500, 1.000 e 2.000 mg.L-1). O estiolamento resultou em 2,5% de estacas enraizadas quando tratadas com 500 e 1.000 mg.L-1 de AIB. O tratamento com IBA afetou a sobrevivência das estacas na fase de propagação, possivelmente ao reduzir a retenção foliar quando estas foram tratadas com concentrações de IBA superiores a 1.000 mg.L-1. Os experimentos foram realizados no outono-inverno, estes devem ser repetidos na primavera-verão, pois espécies neotropicais requerem clima quente e úmido para seu desenvolvimento.