Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Wanderléia Rodrigues dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144546
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Resumo: |
Diante do recente interesse em valorizar os fungos degradadores da biomassa lignocelulósica oriunda das atividades agrícolas, agroindustriais e de florestas plantadas, torna-se necessário a prospecção de novos micro-organismos e a partir destes estudar seu potencial, bem como fatores que afetam o seu desenvolvimento, a produção de enzimas, e o rendimento como um todo. Após uma breve introdução e revisão de literatura, tem-se o Capítulo I expondo parte do projeto, onde o objetivo de estudo foi isolar e selecionar fungos da região do Pantanal Sul-mato-grossense, e testar sua eficiência na produção das enzimas xilanase, carboximetilcelulase (CMCase) e avicelase tendo 1% de palha de milho e papelão como substratos indutores no meio líquido de isolamento testados na temperatura de 35 e 45 °C. Neste processo, um total de 111 fungos foram obtidos, onde 80,7% dos isolados em meio contendo palha de milho, cresceram a temperatura de 35 °C e os isolados induzidos meio contendo papelão, 63,0% se manifestaram a 45 °C. O isolado WPPM 922 obteve as maiores atividades enzimáticas com 614,5 U g- 1, e 107,3 U g-1 e 5,37 U g- 1 para atividade de xilanase, CMCase e avicelase respectivamente, fermentado em farelo de trigo em 96 h a 35 °C. Oito isolados e o Trichoderma asperelloides F22, foram selecionados para avaliação do seu potencial na produção enzimática utilizando 6 tipos de resíduos agrícolas e agroindustriais. A casca de arroz foi o substrato que mais induziu as enzimas xilanase e CMCase pelos isolados testados. A maior produção de xilanase foi obtida pelo isolado WPPM 421A com 931,95 U g-1 em casca de arroz e por T. asperelloides F22 cerca de 876,48 U g -1 tendo o farelo de trigo como substrato. O isolado WPPM 622 apresentou a maior atividade da enzima CMCase, com atividade de 155,73 U g-1 na mistura bagaço de cana-de-açúcar, seguido pelo isolado WPPM 151 e o fungo T. asperelloides F22, com atividade de 60,52 U g-1 e 57,29 U g-1 respectivamente, fermentados em casca de arroz. No Capítulo II, descreve-se a importância das condições bioquímicas das enzimas xilanase e CMCase produzidas pelos isolados WPPM 421A e WPPM 622, e por T. asperelloides F22 quanto a temperatura e pH ótimos e estabilidade e a meia vida. O Trichoderma asperelloides F22 obteve seu pico de produção de xilanase em 72 h (606,23 U g-1), e o isolado WPPM 421A que obteve pico de produção de xilanase e CMCase em 96 h (547,27 U g-1 e 55,53 U g-1, respectivamente). O pH ótimo e estabilidade foi diferente para os isolados avaliados, no entanto, o isolado WPPM 421A, cultivado em farelo de trigo, demonstrou pH ótimo de 5,5, mas manteve sua atividade acima de 50% na faixa de pH 5-11. Quanto a termoestabilidade, o isolado WPPM 421A quando cultivado em sabugo de milho produziu xilanase mais termoestável, mantendo 67,4% da atividade a 90 °C. Essa xilanase conservou 60% de sua atividade após 12h de incubação a 60 °C, e manteve 50% de sua atividade após incubada 1 h a 70 °C. As propriedades estudadas colocam estas enzimas como promissoras para aplicações biotecnológicas. |