Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maestrello, Chadia Chahud |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153200
|
Resumo: |
A prospecção de enzimas fúngicas tem sido amplamente estudada nos ultimos anos, principalmente utilizando a Fermentação em Estado Sólido (FES). A procura por enzimas microbianas, principalmente de fungos filamentosos, capazes de degradar material lignocelulósico, tem despertado grande interesse para processos biotecnológicos como, por exemplo, na produção de bioetanol, a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Fungos do gênero Aspergillus são reconhecidos como ótimos produtores de enzimas do complexo celulolítico e hemicelulolítico, e a busca por novas linhagens com potencial de produção destas torna-se um grande desafio. Aspergillus labruscus ITAL 22.223 é um fungo filamentoso recentemente isolado no sul do Brasil e, por este motivo, não há estudos na literatura sobre seu potencial de produzir enzimas celulolíticas e hemicelulolíticas. Diante do exposto, este estudo visou a produção e quantificação de enzimas do complexo celulolítico (celulase total, endoglucanase e β-glicosidase) e hemicelulolítico (xilanase), a partir de fermentação em estado sólido utilizando resíduos/produtos agroindustriais como substratos. Neste contexto, a maior atividade enzimática de xilanase foi obtida na presença de farelo de trigo (74,83 U/g de substrato) e de β-glicosidase em farelo de aveia (6,35 U/g de substrato) como substratos/fontes de carbono. Sendo a produção de xilanase em FES a que mais se destacou, algumas características da enzima contida no extrato bruto foram determinadas. Apresentou temperatura ótima de reação de 55 ºC e pH ótimo de 5,5. Com relação à estabilidade térmica, a enzima manteve sua atividade acima de 50% quando incubada a 45ºC por 180 minutos. No que diz respeito a estabilidade ao pH, a enzima apresentou T50 de 3 horas quando mantida em valores de pH de 5,5 a 10. Quanto a resistência a solventes e compostos, de modo geral, a atividade xilanásica foi reduzida para a maioria dos compostos analisados. Este estudo indentificou que o fungo Aspergillus labruscus ITAL 22.223 produz níveis significativos de xilanase quando cultivado em farelo de trigo, e enzimas do complexo celulolítico, como β-glicosidase e endoglucanase em farelo de aveia e soja moída, respectivamente, sendo todas de grande interesse biotecnológico possibilitando direcionar diversos estudos para futuras aplicações industriais. |