Arqueologia do saber de Michel Foucault como um híbrido teórico-metodológico: entre o estruturalismo e a epistemologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ragusa, Pedro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154186
Resumo: O objetivo dessa tese será mostrar como na prática do método arqueológico, Michel Foucault pôde estabelecer com o Estruturalismo uma importante interface teórica para a realização de suas pesquisas durante a década de sessenta. Vamos mostrar como o filósofo se apropriou do programa Estruturalista para lhe conferir uma nova roupagem, uma nova problemática e uma nova perspectiva teórica ao introduzir análises descrições estruturais no campo da história, convertendo-o ao método arqueológico identificado na primeira fase da obra de Michel Foucault. A partir dessa problemática, nossa hipótese, é que a participação de Michel Foucault no programa teórico-metodológico estruturalista se dá partir da composição estratégica por parte do filósofo de um método de pesquisa “híbrido”, posto entre o Estruturalismo e a Epistemologia Francesa. Dessa maneira, para compreendermos os limites da pesquisa e do método arqueológico de Michel Foucault é necessário situar o Estruturalismo como uma importante interface teórica auxiliar em seus estudos sobre o homem, sobre os saberes e as instituições.