Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Adati, Élen Monteiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143904
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Resumo: |
Estudos sorológicos têm demonstrado que a prevalência da infecção provocada pelo vírus da hepatite A (VHA) diminuiu no Brasil. Nessas circunstancias, o vírus pode circular entre um número crescente de indivíduos suscetíveis provocando surtos. Embora a resposta à vacinação contra o VHA não tenha sido avaliada em receptores de TCTH, as orientações de imunização pós transplante tem indicado o uso da vacina após o 4º mês do TCTH em receptores suscetíveis vivendo ou viajando para áreas endêmicas. No presente estudo 46 receptores de TCTH receberam duas doses da vacina VHA. A prevalência dos anticorpos anti-VHA (IgG) imediatamente antes da vacina e a resposta a vacinação entre pacientes suscetíveis ao VHA foram avaliadas, assim como a ocorrência de eventos adversos da vacina. A prevalência de anticorpos anti-VHA em receptores de TCTH adultos avaliada por ensaio imunoenzimático comercial foi de 93,5%. Apenas 3 pacientes foram considerados suscetíveis e a resposta à vacina foi alcançada em dois deles, ambos com mais de dois anos após TCTH. Não houve aparecimento de anticorpos anti-VHA após duas doses da vacina. A resposta à vacina medida através do aumento da concentração de anticorpos anti-VHA entre receptores previamente soropositivos não pode ser avaliada no presente estudo. A vacina foi bem tolerada sem nenhum evento adverso significativo. Concluímos que a sorologia do VHA deveria ser recomendada a receptores de TCTH antes do encaminhando para a vacinação. Embora segura, a vacina contra HAV foi ineficaz nos indivíduos avaliados. Outros fatores, além do tempo pós-transplante, podem ter contribuído para a fraca resposta à vacinação. Portanto, outras abordagens, tais como o aumento da concentração e/ou o número de doses, imunização do doador pré-transplante, a utilização de adjuvantes, etc, devem ser investigados nesta população para se obter uma melhor resposta à vacina. |