Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Françoso, Marcia Elis de Lima [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91570
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é analisar a imagética do corpo e da morte na escritura de Ariel, a coletânea que contém alguns dos últimos poemas escritos por Sylvia Plath antes de seu suicídio, em fevereiro de 1963, e que tem sido alvo de polêmicas discussões devido ao fato de que foi publicada postumamente por seu marido, o também poeta Ted Hughes, e apresenta uma seqüência diversa daquela que a autora havia deixado em seus manuscritos. Nossa análise vale-se da seqüência em que Ariel foi organizado pela poeta, bem como de textos que representam os caminhos percorridos pela crítica da poesia plathiana, e considera tanto o caráter autobiográfico dessa poesia como a influência que a tradição literária e cultural exerce sobre ela. Acreditamos que desse modo pode-se visualizar o cenário em que se dá o posicionamento da persona no seu discurso e, a partir de então, considerar o espaço poético como palco da morte. A escolha dessa via de acesso mostra não somente o uso que a poeta faz do material autobiográfico em confluência com retomadas da tradição literária e de episódios históricos, religiosos e mitológicos, mas também o modo como a trajetória da voz lírica tipicamente feminina de seus poemas é dramatizada no cenário composto por essa teia dialógica, sugerindo uma releitura da figura tradicionalista da mulher. Por conta do parentesco entre morte e escritura na poética plathiana, sugerimos que a trajetória de sua voz lírica representa a própria relação do poeta com sua escrita, uma relação marcada pela morte e que constitui uma instância de criação, por meio de uma experiência que se assemelha ao impossível. |