Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Quesada, Luis Roberto Andrade [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190791
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Resumo: |
Esta tese realiza uma revisão da construção cultural da imagem do “índio”, tanto por meio das Artes Visuais como pelos usos e apropriações das culturas indígenas, desde os processos da colonização portuguesa, passando pelo romantismo indianista e pela antropofagia modernista, que seguem vigentes na era contemporânea. O presente trabalho também trata sobre como os processos de globalização econômica e cultural trouxeram, mediante fenômenos híbridos, novas realidades interculturais que nos permitem repensar a noção de identidade dos povos e das culturas indígenas, imersas hoje em processos de afirmação identitária mediante a presença da chamada Cibercultura. O trabalho em causa, que também contou com duas pesquisas de campo (uma junto aos índios Krahô; outra juntamente aos índios Tupinambás de Olivença) defende que, em razão dos discursos pós-modernos, surge um tipo de arte que pode ser denominado Artivismo (Arte + Ativismo). Ou seja, trata-se de obras de arte que representam um questionamento político-histórico cultural sobre o racismo, o classismo ou o sexismo. Nessas obras, os artistas utilizam-se da liberdade artística para questionar o poder e gerar novos modelos de diálogo; debatem ativismo político e reflexão crítica a favor das culturas marginais. Nesse caso, a ideia de Artivismo Indígena e Indigenista, que serve de título à presente tese, faz referência tanto às obras de arte que se envolvem politicamente com a representação indígena dentro da sociedade hegemônica brasileira como às suas lutas político-culturais em voga. |