A escrita autobiográfica de Thomas Jefferson: um projeto de representações de si.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Venturini, Mayara Brandão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152508
Resumo: A presente dissertação é resultado de uma pesquisa de mestrado que objetivou mapear o projeto de si construído por Thomas Jefferson - terceiro presidente dos Estados Unidos da América e redator da Declaração de Independência - em sua narrativa autobiográfica. Jefferson nasceu em 1743 e morreu em 1826, no dia 04 de julho, coincidentemente, aniversário de cinquenta anos de Independência do país que ajudou a fundar. Sua autobiografia foi escrita em 1821, ocasião na qual o político, na idade de 77 anos, dedicou-se a retomar parte de sua vida e trajetória política. Os anos narrados no documento, no entanto, abrangeram um recorte temporal limitado, restringindo-se aos anos 1743 (seu nascimento) e 1790 (ano em que assumiu o cargo de Secretário de Estado do governo de George Washington). A narrativa, deste modo, não abordou alguns grandes acontecimentos de sua vida, como os dois mais altos cargos políticos ocupados por ele: a Vice Presidência e a Presidência do país (1800 – 1809). A análise se propôs a apresentar uma perspectiva geral da fonte, suas características técnicas, estruturais, conteudistas e editoriais, para depois aprofundar em algumas temáticas selecionadas entre os diversos assuntos narrados por ele no texto do documento. Os temas considerados dignos de destaque foram: a escravidão, a religião, a educação e a revolução. O primeiro, a escravidão, foi escolhido por se tratar de uma referência bastante comum à imagem do político, e que acumulou durante quase dois séculos visões completamente divergentes acerca de seus posicionamentos sobre o assunto. Os outros três, religião-educação-revolução, compõe o tripé de feitos escolhidos por ele para serem inscritos em sua lápide e, portanto, foram considerados temas de destaque e essenciais no mapeamento que fizemos de sua narrativa autobiografia. Os quatro temas de destaque, entre outros trabalhados no primeiro capítulo da dissertação, foram pensados no sentido de delinear qual “Jefferson” o autor-personagem intencionou registrar no documento, qual face de si ele buscou delegar à posterioridade.