O ensino de filosofia na proposta curricular do Estado de São Paulo: espaço para experiências formativas?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pimenta, Juliana Carla Fleiria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115884
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi o de investigar a proposta curricular de Filosofia para o Ensino Médio do Estado de São Paulo. Para tanto, começamos pela análise de outros documentos – tais como a LDB, as OCNEM e os Parâmetros (PCN) que delineiam um determinado papel para a educação, pois seguramente influenciam na elaboração da proposta de filosofia do Estado de São Paulo. Acreditamos que a volta dessa disciplina representou um grande salto rumo a um ensino de qualidade. Porém, torna-se necessário refletirmos sobre o papel que ela representa na formação educacional do estudante de ensino básico. Para isso estudamos os principais documentos que nortearam a elaboração dessa proposta e realizamos uma análise crítica dos objetivos neles apontados. A proposta é priorizada, já que é o documento que norteia a elaboração dos Cadernos do Professor e do Aluno, materiais que vão direcionar a formação filosófica do estudante. Um dos focos centrais da proposta é uma educação que se volta para as exigências da sociedade tecnológica. Todavia, vários pensadores, em especial Benjamin e Adorno, colocaram em xeque os benefícios que os avanços tecnológicos e científicos proporcionaram na sociedade atual. Sendo assim, também refletimos sobre alguns escritos desses pensadores da Teoria crítica da Sociedade. O ensino de Filosofia é imprescindível no processo de formação de sujeitos que estão conquistando a sua autonomia, visando à garantia das experiências formativas. Porém, é necessário que saibamos se realmente essa disciplina, na forma como foi pensada no Estado de São Paulo, contribui para uma formação emancipatória ou se serve apenas para manter os sujeitos em estado de barbarização, fazendo com que o quadro de alienação na sociedade capitalista se mantenha e se intensifique