Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Perez, Jefferson Felipe Candido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234579
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Resumo: |
Tendo em vista o crescimento das pesquisas relacionadas à inclusão na área de educação científica, percebemos que, entre a várias problemáticas investigadas, há uma lacuna que se refere ao distanciamento entre o contexto da pesquisa e a prática inclusiva nas escolas. A despeito disso, o ensino que a maioria das escolas oferece hoje somente fortalece o modelo de manutenção de medidas excludentes. Por outro lado, a formação de professores de ciências tem produzido uma demanda crescente por ações e pesquisas no viés da formação crítica de professores. À luz da Educação Dialógica Libertadora e da Teoria da Ação Comunicativa, este trabalho tem como objetivo compreender as dificuldades para constituir um grupo que pode ser qualificado como um Pequeno Grupo de Pesquisa (PGP), durante a preparação de uma sequência didática de caráter sociocientífico numa perspectiva de Educação Inclusiva de ciências e matemática do ensino médio público, numa sala de aula onde havia um aluno diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista TEA. O PGP é um grupo de formação e a atuação dos professores, na interface escola-universidade, em que a comunicação se estrutura a partir do conceito de mundo da vida, de Jurgen Habermas. Mundo da vida é um contexto linguístico e pragmático em que ocorrem comunicações livres de coerções e distorções e em que a linguagem é concebida como médium linguístico em que ocorre o entendimento mútuo. Para nos aproximarmos da educação elegemos a pedagogia freiriana, entendida como interação entre educador e educandos pautada pelo princípio da busca de igualdade “por meio de que as práticas educativas desenvolvem-se a partir dos seguintes processos: o professor ao ensinar, aprende e, em contrapartida, o aluno ao aprender, ensina” (FREIRE, 1996). De forma amarrada com esse aporte teórico, assumimos uma concepção de inclusão fundamentada no princípio da valorização da diferença, pautada por um processo de ensino e aprendizagem com igualdade de oportunidades e por um processo formativo/educativo marcado pela interação sociocultural. Nosso contexto de investigação é caracterizado pela pesquisa do tipo participante, uma vez que nos dedicamos ao trabalho de preparação de uma sequência didática em um grupo de discussão dois professores uma escola pública. Para a análise de dados, apoiamo-nos em Laurence Bardin. Nossos resultados apontam para dificuldades de constituição do PGP no sentido de que, a despeito da grande disposição e desejo para o trabalho coletivo dos participantes, os dados revelam pouco cuidado com a elaboração de objetos de pensamento comuns a todos participantes. |