Avaliação fenológica, análise econômica e estudo da cadeia produtiva da romã (Punica granatum)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Suzuki, Erika Tiemi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/143866
Resumo: A romã (Punica granatum L.) é uma frutífera exótica bastante antiga, havendo descrições de seu uso na bíblia e em escritos da mitologia grega e persa. O presente trabalho teve por objetivo estudar a fenologia; avaliar o custo de produção e a rentabilidade da cultura; e delimitar a cadeia produtiva de romã na região oeste do estado de São Paulo, pontuando a ocorrência de produção, quanto aos aspectos agronômicos e tecnologias utilizadas em seu cultivo, bem como fornecer informações aos integrantes desta cadeia produtiva e possíveis interessados em investir no ramo. O conhecimento das fases fenológicas e a possibilidade de produção durante todo o ano viabilizam o escalonamento de acordo com as atividades da propriedade, manutenção de renda diluída ao longo do ano e negociação de acordo com o melhor preço; da gema reprodutiva até a maturação completa, a romã leva 111 dias no inverno e 105 dias no verão. Há, porém na cadeia produtiva, forte intermediação e comercialização difusa com logística prejudicada pelo distanciamento dos centros de produção e consumo. O principal fornecedor de romã ao Ceagesp é o estado de São Paulo com participação de 53,48% e preço médio de R$10,52.kg-1, destacando os municípios de São Paulo e Taquaritinga; por esta mesma via, tem sido introduzido novos cultivares, como o caso da romã ‘Wonderful’, importada dos Estados Unidos ao qual é considerada referência de qualidade e repercutido em forte concorrência ao produto paulista. Novembro a janeiro são os meses de maior oferta de romã, enquanto que de junho a setembro há os melhores preços. Tamanho, coloração e sanidade são citados por intermediários e consumidores como aspectos a serem considerados para a compra, sendo requeridos frutos sem manchas, avermelhados e graúdos; além disto, a principal sugestão por parte dos consumidores é o fornecimento de informações referentes aos componentes nutraceuticos, seus efeitos e benefícios.