Análise do reparo ósseo da superfície de implante revestida com raloxifeno através das análises topográfica, biomecânica, histológica, histométrica e imunoistoquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Reis, Erik Neiva Ribeiro de Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/210945
Resumo: Introdução: A fim de melhorar a osseointegração, pesquisas tem buscado tratamentos para superfícies de implantes. Objetivo: Avaliar resposta óssea na interface osso/implante, em modelo padronizado em tíbia de rato, de superfícies de implantes de titânio comercialmente puro (Ti-cp) tratadas com raloxifeno (RLX). Materiais e Métodos: Foram utilizados 144 implantes de Ti-cp, divididos em dois grupos (n=36) de acordo com o tratamento de superfície: 1-Controle (CRT); e 2-RLX. Após tratamentos, cada animal recebeu um implante em cada tíbia. Os animais foram eutanaziados após 7, 15, 30 e 40 dias para análises histológica, histométrica e imunoistoquimica. Dados quantitativos foram submetidos à ANOVA dois fatores e pós-teste de Tukey (α=0,05). Resultados: A análise histológica aos 7 dias do grupo RLX apresentou maior quantidade de tecido conjuntivo comparada ao grupo CRT. Nos demais períodos, a modelação óssea foi semelhante. A análise histométrica, em relação à área óssea neoformada (AON), apresentou diferença significante entre RLX e CRT após 7 (p=0,005) e 40 (p=0,04) dias. Em relação à análise de extensão linear de contato entre tecido ósseo e superfície do implante (ELCOI), houve diferença significante entre RLX e CRT após 7 e 15 dias (p=0,003). Na análise imunoistoquímica aos 40 dias, RLX apresentou menos matriz óssea mineralizada e AON em relação ao CRT. Conclusão: Uso do RLX para modificação de superfície de implante demonstrou características de AON semelhantes ao CRT.