Efeito do casqueamento na biometria do casco e ângulos articulares torácicos de fêmeas da raça Mangalarga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Antonioli, Marina Lansarini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181765
Resumo: Avaliou-se o efeito do casqueamento sobre a biometria do casco e ângulos articulares torácicos de fêmeas da raça Mangalarga utilizando biofotogametria e programa computacional, descrevendo-se os desequilíbrios podais encontrados antes e após o casqueamento. Para tal utilizou-se 19 fêmeas da raça Mangalarga, com idade entre 4 e 18 anos e peso corporal entre 430,5 a 606 kg. Nove variáveis biométricas foram mensuradas por meio de três imagens fotográficas calibradas de cada casco torácico e quatro ângulos articulares foram avaliados a partir de marcadores reflexivos fixados em seis pontos anatômicos. As imagens foram capturadas antes (PREc) e imediatamente após (POSc) o casqueamento. Os desequilíbrios encontrados foram ranilhas contraídas, desnivelamento médiolateral e desnivelamento dorsopalmar. Os dados foram submetidos à análise de variância de duas vias (antímero e período de avaliação) para amostras repetidas, e posteriormente ao Tukey (p≤0,05). Também foi realizada análise exploratória multivariada de agrupamento pelo método hierárquico e não hierárquico. Observou-se diferença estatística para as variáveis comprimento do casco (CC), ângulo da pinça (AP), ângulo do talão (AT), altura do talão medial (ATM), e ângulo metacarpofalangeano (MCF) entre os momentos PREc e POSc. Na análise multivariada, as variáveis comprimento da pinça (CP), AP, altura do talão lateral (ATL) e ATM, CC, comprimento da ranilha (CR), largura da base da ranilha (LBR) e ângulo umerorradial (UR) foram responsáveis pela segregação dos animais no PREc. O mesmo critério de distinção também foi observado em POSc. Uma única prática de casqueamento mostrou diferenças significativas para as variáveis CC, AP, AT e ATM, e para o ângulo MCF. A avaliação dos desequilíbrios em éguas da raça Mangalarga possibilitou a identificação da alta frequência de ranilhas contraídas, seguido pelo desnivelamento médiolateral. Com um único casqueamento não foi possível corrigir os desequilíbrios podais. No entanto, pode-se concluir que uma única intervenção alterou as variáveis CC, AP, AT e ATM, e exerce efeito também no ângulo articular MCF.