Adaptações biomecânicas com ferraduras de alumínio, plástico e aço em superfície controlada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bitencourt, Carolina Bicca Noguez Martins
Orientador(a): Martins, Charles Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14147
Resumo: As adaptações biomecânicas imediatas ao ferrageamento com diferentes materiais ainda são pouco compreendidas, especialmente considerando que a maioria dos estudos foca em períodos de adaptação mais longos. O objetivo deste estudo foi analisar as adaptações biomecânicas imediatas após o ferrageamento com diferentes materiais durante as andaduras de passo e trote. Seis éguas com idade entre 5 e 9 anos, mantidas em sistema extensivo por 90 dias, foram submetidas a ferrageamento com ferraduras de alumínio, plástico e aço, em ordem sequencial. Os dados cinemáticos foram capturados em uma superfície controlada usando videografia 2D, com 24 marcadores reflexivos posicionados em pontos anatômicos do lado esquerdo dos animais. As variáveis temporais, lineares e angulares foram analisadas para os membros torácicos e pélvicos, utilizando o software BM® SPSS® v29. Observou-se que, embora não houvesse variações significativas nas variáveis cinemáticas ao comparar equinos sem ferraduras com aqueles ferrageados, houve diferenças em variáveis como comprimento de passada (CP), duração de passada (DP), velocidade (V), duração de suspensão (DS), tempo de breakover (TB), altura máxima do casco (AM) e retração (R) do membro ao longo do tempo. A análise revelou que as ferraduras de alumínio exigiram menos tempo de adaptação em comparação com as de aço e plástico, com estas últimas apresentando maior impacto na DS e AM. Conclui-se que os equinos necessitam de um período de adaptação para minimizar as variações cinemáticas após o ferrageamento, sendo o material da ferradura um fator influente nesse processo.