Avaliação de quimiocinas séricas em mulheres com câncer epitelial de ovário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Falcão Júnior, João Oscar de Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93111
Resumo: O sistema imune, por meio da coordenação do funcionamento de várias células e proteínas, além de proteger contra infecções, atua na resposta do organismo contra células neoplásicas. As quimiocinas associam-se à modulação da resposta imune e apresentam importante papel na mediação do tráfego celular. O objetivo deste estudo é avaliar as quimiocinas, CCL2/MCP-1, CCL3/ MIP-1α, CCL4/MIP-1β, CCL5/RANTES e CXCL 8/IL-8 em mulheres com câncer epitelial de ovário (CEO). Métodos: Foram estudadas prospectivamente 16 pacientes com CEO e 18 pacientes sadias sem evidências de neoplasias malignas (grupo controle). As pacientes com CEO foram submetidas à laparotomia para citoredução. As dosagens das quimiocinas foram realizadas por meio da técnica de ensaio citofluorométrico com microesferas fluorescentes - Cytometric bead array (CBA) Foram utilizados os teste de Mann-Whitney e Kendall’s tau quando apropriados, sendo o valor de p<0,05 considerado significativo. Resultados: A idade das pacientes variou de 23 a 89 anos (58,7 + 2,3 anos). O estadiamento do tumor (FIGO) foi I em 4 casos (25%), III em 5 casos (31,3%) e estádio IV em 7 casos (43,8%). As dosagens séricas de CCL2/MCP-1 e CCL4/MIP-1β foram menores nas pacientes com CEO em comparação com o grupo controle (p=0,021 e p=0,031; respectivamente). Não houve diferença entre os grupos nos níveis de CCL3/ MIP-1α, CCL5/RANTES e CXCL 8/IL-8. O estadiamento tumoral não se associou com os níveis séricos das quimiocinas. A dosagem sérica de CA-125 não apresentou correlação com as quimiocinas estudadas. A resposta imune pode estar associada ao estabelecimento/manutenção do CEO e o estudo das quimiocinas pode ser um mecanismo para esta avaliação.