A presença de pinus spp. torna o ambiente mais susceptível à invasão?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Chiari, Giovana Leticia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180456
Resumo: Espécies invasoras são problemáticas em grande parte dos países do mundo. Elas possuem a capacidade de alterar o ambiente, de forma a modificar a disponibilidade de recursos de uma comunidade, o que ameaça a biodiversidade dessa área. O processo de invasão biológica é influenciado pela invasividade (atributos da espécie invasora) e pela invasibilidade (atributos do ambiente). Dessa forma, a susceptibilidade do ambiente à invasão é um importante fator a ser conhecido. Plantas invasoras podem deixar um legado no ambiente mesmo após a sua remoção, alterando características do solo. Somando esse legado a relação entre espécies invasoras (invasional meltdown), o presente estudo teve como objetivos descobrir se o legado de invasão deixado por Pinus spp. em áreas de Cerrado interferem na germinação, crescimento e competição de espécies de gramíneas invasoras e nativas. Foram utilizadas quatro áreas com diferentes históricos de remoção de Pinus, todas inseridas na Estação Ecológica e Experimental de Itirapina, sendo elas: área de Cerrado, onde nunca houve plantio de Pinus spp., área onde o plantio de Pinus spp. foi removido em 1998, área onde o plantio de Pinus spp. foi removido em 2010 e área onde ainda existe o plantio de Pinus spp. No primeiro capítulo, são apresentados resultados de experimentos de germinação de quatro espécies de gramíneas: Urochloa brizantha, Melinis minutiflora (invasoras), Aristida riparia e Aristida megapotamica (nativas) e experimentos de crescimento com A. megapotamica e M. minutiflora, em solos coletados nas áreas de legado de Pinus. No segundo capítulo, são apresentados os resultados do experimento de competição entre A. megapotamica e M. minutiflora. O conhecimento sobre o processo de invasão dessas áreas é fundamental para que, após a retirada do plantio de Pinus, as áreas possam ser corretamente manejadas, de forma a evitar novas invasões e garantir a regeneração de espécies nativas do Cerrado.