Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Leandro Augusto Espósito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253087
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Resumo: |
O presente estudo se debruça sobre a trajetória acadêmica de uma turma de residentes multiprofissionais em saúde da família, que vivenciaram em seu segundo ano desta formação em serviço, o início e prolongamento da pandemia da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, que a partir da realização de um grupo focal online com os residentes, buscou compreender suas experiências com a interprofissionalidade, e com os atravessamentos da pandemia em suas atividades formativas na residência. Participaram desta pesquisa sete residentes de distintas profissões da área da saúde: Enfermagem, Nutrição, Psicologia e Serviço Social. Após a análise e interpretação das falas, chegou-se em quatro categorias temáticas que respondem aos objetivos da investigação: 1) Formações iniciais: um surto logo de cara; 2) A residência: espaço de luta e construção; 3) Atravessados pela pandemia; 4) Repensando o programa, olhando para a base. Os resultados refletem uma formação inicial ainda pouco efetiva, em se tratando da interprofissionalidade e de outros avanços propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais, havendo relatos de uma total ausência de propostas interprofissionais em alguns cursos, e uma aplicação muitas vezes abrupta, e até traumática, dessa abordagem em outras situações. Na residência, encontramos contradições relacionadas ao que é proposto, e o que de fato se institui nos cenários de prática, já que mesmo percebendo diversas fragilidades no planejamento das ações pedagógicas, os participantes entendem que a formação proporcionou experiências interprofissionais importantes e aprendizados significativos, de conhecimentos e competências, essenciais para o trabalho em equipe no SUS. Sobre os atravessamentos da pandemia, os residentes compreendem que essas contingências fragilizaram ainda mais a organização do programa, não havendo, em suas percepções, sucesso na readequação das atividades ao novo contexto, e às especificidades dos distintos núcleos profissionais. Diante de suas experiências, dentro e fora do contexto da pandemia, os residentes conseguem apontar mudanças que, na visão destes, possibilitariam o avanço do programa em direção aos princípios da EIP. |