Diários pessoais na aula de Língua Portuguesa: artesanato com a constituição da autoria e da intimidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Peres, Danubia Fernanda Zevoli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151997
Resumo: Um feito-a-mão sobre escrita de si, autoria e intimidade a partir da escrita de diários pessoais na aula de Língua Portuguesa. Este é o resumo mais resumo dessa dissertação. Mas, pede a formalidade da linguagem acadêmica que o resumo seja mais amplo. Pois bem. Temos então: esta dissertação é a compreensão de alguns aspectos desencadeados por uma pesquisa, desenvolvida a partir da perspectiva sócio-histórica (FREITAS, 2003), junto a duas turmas de 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede estadual na cidade de Rio Claro/SP. Considerando quinze diários disponibilizados pelos autores-alunos, bem como os diários de campo da professora-pesquisadora e os post its que a mesma foi escrevendo ao longo da compreensão dos dados, por meio do paradigma indiciário de Ginzburg (1996), esta dissertação busca compreender a escrita de diários pessoais como forma de constituição dos sujeitos envolvidos na pesquisa, a partir das marcas de autoria que os mesmos instituíram no gênero discursivo diário pessoal. Na sequência, adentra a intimidade, pensada como amizade, enquanto aspecto inerente das relações estabelecidas entre os sujeitos na escrita dos diários pessoais, a fim de percebê-la como espaço da constituição do “eu” junto ao “outro”, bem como a relevância da responsabilidade ética das relações de intimidade estabelecidas na pesquisa com/na escola e, consequentemente, na/com a aula de Língua Portuguesa. Por fim, traz considerações acerca de “práticas outras” na aula de Língua Portuguesa, na pesquisa com/na escola e na escrita da dissertação. É preciso ressaltar também que esta dissertação é um feito-a-mão, uma feitura textual que busca a arte, por meio do processo de ficcionalização no gênero discursivo crônica, escolhido para compreender a autoria e a intimidade instituídas no gênero diário pessoal, bem como pelo tricotar, bordar, enfim, tecer um texto com as memórias que tenho da minha avó-artesã