Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Parrotti, Davi Diorio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244200
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Resumo: |
Em regiões equatoriais e tropicais são encontrados depósitos minerais gerados a partir de processos de intemperismo químico, chamados de depósitos supérgenos, os quais são originados pela interação entre rocha, clima, vegetação e relevo. Basicamente, estes depósitos supérgenos são formados por meio de acumulação de íons de baixa solubilidade ou através da preservação de minerais primários. Os depósitos supérgenos de manganês (Mn) são exemplos da importância econômica associada aos processos de intemperismo químico. A região localizada nos municípios de Ouro Fino e Careaçu, Minas Gerais, está inserida no Sistema de Nappes de Empurrão Socorro-Guaxupé e possui vários depósitos supérgenos de Mn, os quais foram gerados a partir do intemperismo químico das rochas do Complexo Amparo. Este trabalho teve como objetivo a caracterização mineralógica e química mineral dos depósitos supérgenos de Mn nesta região. Para isso, foram coletadas amostras em três diferentes locais no município de Ouro Fino e um em Careaçu. Os depósitos supérgenos de Mn possuem uma diversificada assembleia mineral, sendo compostos pelos minerais: espessartita alterada rica em manganês [Mn3Al2(SiO4)3], criptomelana [(K,Ba)1-2Mn8O16.H2O], romanechita (Ba2Mn5O10), pirolusita (MnO2), hollandita [(Ba,K)1-2Mn8O16.H2O] e litioforita [(Al,Li)MnO2.(OH)2]. Além disso, foi identificado outros tipos de minerais como hematita (Fe2O3), goethita (FeO(OH), ilmenita (FeTiO3) e caulinita (Al2Si2O5[OH]4). Os resultados obtidos através da análise química mineral indicam uma concentração média de MnO de 26,87 % na região de Ouro Fino e de 17,95 % em Careaçu. Ambas as regiões estudadas se mostraram relevantes para possíveis aberturas de lavra para a comercialização de Mn. |