Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Braga, Nathália Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191444
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Resumo: |
As vantagens do uso de dispositivos ópticos na área das ciências da vida são amplamente exploradas, especialmente para o diagnóstico médico e protocolos de tratamento em uma prática de cuidados de saúde. Além disso, alguns pesquisadores têm atraído muita atenção ao desenvolvimento de materiais biocompatíveis e vestíveis para melhorar a segurança de dispositivos médicos, bem como para estabelecer novos procedimentos para monitorar a resposta de terapia e diagnóstico clínico. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma membrana biocompatível-luminescente não invasiva para reduzir os erros mais comuns relatados em fototerapia convencional de luz azul para icterícia neonatal. Dentre estes erros destacam-se: intensidade de irradiância que chega ao recém-nascido bem como seu posicionamento frente a fonte de radiação e qualidade das lâmpadas dos aparelhos fototerápicos. Neste contexto, a membrana foi confeccionada como um filme de sensor de luz azul, fluorescente e colorimétrico a partir de polímeros: poli [2-metoxi, 5-(2'etilhexyloxy)-pfenilenovileno (MEH-PPV) em uma matriz de borracha natural. Para tal, as membranas de borracha natural (BN) foram obtidas utilizando o látex, extraído das árvores Hevea brasiliensis (clone RRIM 600), por casting, com posterior tratamento térmico em estufa. Em seguida, também por casting, a solução de MEH-PPV/BN, razão igual a 4000, foi depositada na membrana BN para fazer uma camada fina de material luminescente. A membrana de MEH-PPV/BN foi submetida às mesmas condições utilizadas para o tratamento de hiperbilirrubinemia neonatal (40 µW/m2 /nm, 460 nm). As propriedades das membranas foram caracterizadas por espectroscopia óptica (UV-Vis, PL) e de infravermelho (FTIR), microscopias confocal (MC), eletrônica de varredura (MEV) de força atômica (AFM) e seu potencial toxicológico por extração e teste de contato direto, usando a linha de células CHOk1. A partir dos resultados encontrados, foi possível compreender os efeitos da fototerapia de luz azul sob a membrana de MEH-PPV/BN bem como nos permite sugerir que a membrana de MEH-PPV/BN poderia ser usada como um sensor visual, qualitativo e quantitativo e biocompatível de acúmulo de dose de radiação para tratamentos médico-hospitalares, especialmente para a icterícia neonatal. |