Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Simonetti, Rafael Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151263
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Resumo: |
A presente dissertação busca mostrar como os sertanejos e os indígenas foram representados no jornal curitibano O Diário da Tarde durante o Movimento do Contestado (1912 a 1916). Partiu-se do fato de que havia na região uma pluralidade de identidades marcadas por distinções culturais e organizacionais e que foram prejudicadas pelo avanço do projeto desenvolvimentista da Primeira República Brasileira (1889-1930), resultando em conflitos territoriais. Portanto, o objetivo principal foi localizar, no jornal, os sertanejos (ou caboclos) e os indígenas da região, entre Kaingang, Xokleng e Guarani, atentando-se ao fato de que os conflitos entre não-índios e índios não eram associados diretamente ao Contestado. Os conceitos de representação social, análise de discurso e mediação foram utilizados para se pensar o tratamento da imprensa enquanto um documento histórico, meio de transmissão de ideias e revelador de relações de poder. As batalhas e as comparações entre os dois grupos sociais em questão foram observadas em consonância com o pensamento intelectual e governamental da época, buscando informações nos Arquivos Públicos dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, em artigos do Museu Nacional e em outros estudos sobre os contatos entre índios e não-índios na história da região sul. |