Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Laís Fernanda Melo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151048
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Resumo: |
Essa pesquisa teve como objetivo avaliar as características fisiológicas, bioquímicas e os componentes da produção da mandioca de mesa IAC 576-70 sob deficiência hídrica em diferentes fases fenológicas da cultura. O experimento foi conduzido em cultivo protegido, em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 3x3, constituído por três fases fenológicas (de 90 a 180; de 180 a 270 e de 270 a 360 dias após o plantio, DAP) e três tensões de água no solo (-10, -40 e -70 kPa), com cinco repetições. As manivas-sementes foram plantadas em caixas com 0,30 m3 de solo e a umidade do solo foi monitorada por tensiômetros, mantendo-se o solo na capacidade de campo até o início dos tratamentos. As características fisiológicas e bioquímicas foram descritas apenas na fase de 90 a 180 DAP, pois a perda natural de folhas no período do inverno na região comprometeu as avaliações nas demais fases. Aos 135 DAP a deficiência hídrica aumentou 42,9% o teor de clorofila total nas plantas sob tensão de -70 kPa. O potencial da água, o teor relativo de água e o extravasamento de eletrólitos nas folhas não foram alterados pelas tensões de água no solo. Houve acréscimo de 16,0% na densidade estomática foliar nas tensões de -40 e -70 kPa, enquanto que a eficiência quântica efetiva do fotossintema II e a taxa de transporte de elétrons foram reduzidas. As plantas sob as menores tensões de água no solo aumentaram 15,4% os teores de açúcares solúveis nas folhas. As atividades das enzimas antioxidantes foram mais acentuadas aos 180 DAP, de modo que os teores de peróxido de hidrogênio não diferiram entre os tratamentos. A tensão de -70 kPa ocasionou aumento de 22,6% nos teores de ácido malondialdeído nas folhas aos 135 DAP. A deficiência hídrica entre 90 e 180 DAP reduziu 60% as massas de matéria seca da parte aérea e da raiz, ocasionando perdas de até 75,6% na produção total de raiz. A limitação hídrica entre 180 a 270 DAP não alterou a massa de matéria seca da planta, o número de raiz não comercial, o índice de colheita, o teor de amido e a produção de raiz. As plantas sob deficiência hídrica entre 270 a 360 DAP reduzem em 32,5% a produção total de raiz tuberosa. A deficiência hídrica efeta o desenvolvimento das plantas de mandioca na fase de desenvolvimento dos ramos e folhas. |