Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Najas, Cláudio Spínola |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153430
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Resumo: |
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é responsável por grande número de hospitalizações e óbitos em todo o mundo. Nos últimos anos, outro fator que vem ganhando destaque na literatura como preditor de má evolução após o IAM é a remodelação ventricular. Na fase aguda do infarto, há desintegração do colágeno interfibrilar. A perda desse tecido de sustentação torna a região mais propensa à distensão e, consequentemente, mais susceptível às deformações, denominada de expansão do infarto. Na fase crônica estudos revelam que a reversão da dilatação, por outro lado, pode ocorrer entre 30 e 60% dos pacientes estando associada à melhora na evolução. Diversos estudos têm demonstrado que medicamentos ou procedimentos que modificam a remodelação ventricular, prevenindo ou retardando a dilatação cardíaca, estão associadas à melhor evolução dos pacientes como a remodelação cardíaca reversa. Outro fator importante é a força de preensão palmar no IAM, diversos estudos mostram que a força do músculo esquelético, se altera em associação com eventos cardíacos, já a composição corporal demonstra que em indivíduos portadores de maior peso magro, tem significativamente maior força que os indivíduos portadores de menor peso magro. No entanto os resultados demonstram a correlação entre peso magro e percentual de gordura pode indicar uma melhor ou pior condição para realizar o esforço isométrico de preensão manual. Objetivo: Avaliar a força da musculatura esquelética e a composição corporal como preditoras de remodelação ventricular, remodelação reversa e disfunção ventricular após o infarto agudo do miocárdio de parede anterior. Metodologia: A análise da força muscular esquelética foi obtida pela técnica de Handgrip, feita por meio de aparelho específico, Hand Dinamometer T-18. Todas as medidas realizadas na mão não dominante, com o paciente sentado, e o cotovelo apoiado na cama. Foi utilizado o método de impedância bioelétrica para a avaliação da composição corporal, principalmente quanto ao volume e percentual de água. Para a remodelação cardíaca, foi realizado o ecocardiograma para avaliar a parede anterior do ventrículo esquerdo. Todas as análises foram realizadas entre o 3º e 5º dia após o infarto. A estatística foi analisada por meio do teste do χ2, o teste t de Student, o teste de Mann-Whitney, considerando nível de significância adotado de 5% para todos os testes. Resultados: Em relação a força muscular e composição corporal, não foram detectadas diferenças significativas entre os grupos avaliados para remodelação cardíaca e disfunção com fração de ejeção ˂ 50% (p ˃ 0,05). Resultados semelhantes foram observados na remodelação cardíaca reversa que também não foram encontradas diferenças significativas para os parâmetros de força muscular e composição corporal (p ˃ 0,05). Para as análises de regressão multivariada, o percentual de massa magra mostrou-se como preditora para a remodelação cardíaca reversa quando ajustado por sexo, idade e enzimas CK-MB ( OR= 0,876; p= 0,019 ), assim como o percentual de gordura ajustados para as mesmas variáveis ( OR= 1,145; p= 0,027 ). |