Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Maria Beatriz Vidal de Negreiros [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93131
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Resumo: |
A presente dissertação analisa os desdobramentos sócio-culturais resultantes do processo de modernização em Jaú, entre 1890/1920. Ao percorrermos fontes diversas como as Atas e Projetos de Leis da Câmara, jornais, um almanaque e a obra de um memorialista, identificamos o desejo latente dos segmentos dominantes jauenses em implementar um projeto modernizador na localidade. A aristocracia agrária, detentora do poder político e econômico e aglutinadora de outros setores sociais que almejavam a modernização, passou a elaborar propostas de normatização do espaço urbano com vistas a tornar a área central um cartão de visitas. Com tal finalidade foram feitas obras de embelezamento e tentativas de higienização. Essa intervenção no espaço urbano atendia ao jogo político local. Dois grupos oligárquicos disputavam, frente ao eleitorado, a realização de melhoramentos, objetivando a permanência no poder e a construção de uma memória sobre o processo de modernização. Concomitamente a essas questões, a penetração das novas tecnologias e das novidades inerentes à cultura da modernidade no meio local iam mudando lentamente o estilo de vida e o cotidiano dos jauenses. O impacto social decorrente desse processo também foi visível. As contradições sociais estavam à mostra através da exclusão daqueles que não se adaptavam ou não se enquadravam nos ditames da ideologia burguesa do progresso. |