Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Saggioro, Elder Sidney |
Orientador(a): |
Silva, André Felipe Cândido da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58884
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Resumo: |
Esta dissertação trata das experiências vivenciadas pela cidade de Jaú, interior do estado de São Paulo, durante as epidemias de febre amarela. O recorte temporal da análise concentra-se entre 1890 e 1910. As epidemias de febre amarela foram identificadas na cidade pela primeira vez em 1892, o que mobilizou ações de combate de acordo com os saberes médico-científicos em vigor, com ênfase para as desinfecções e o isolamento dos doentes. Reaparecendo novamente em 1896 e 1897, a doença permeou o movimento de crescimento urbano e demográfico que se dava em razão da expansão da cafeicultura no estado. Pretende-se refletir sobre os reflexos sociais suscitados pelas epidemias e as conexões com o contexto estadual e nacional. O repertório de fontes, composto por impressos periódicos, obras memorialísticas, relatórios e ofícios do Serviço Sanitário do estado de São Paulo, entre outras, dão apoio para compreender as causas que favoreceram o surgimento de epidemias, em especial a febre amarela, bem como as ações de saúde e higiene pública aplicadas em consequência do período epidêmico. Com o intuito de combinar uma perspectiva ecológica da doença, a análise demonstra que a febre amarela foi um entrave para as cidades que se formavam em decorrência da “marcha do café”. |