Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ronchi, Helena Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150326
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Resumo: |
Esse trabalho tem como objetivo identificar o potencial das florestas nativas da Área de Proteção Ambiental – APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – perímetro Botucatu de fornecer recursos florestais para os usos medicinal e alimentício. A identificação das espécies nativas com usos medicinais e alimentícios ocorreu em duas fases. A primeira consiste em uma revisão de trabalhos científicos onde registram o uso (medicinal e alimentício) das espécies nativas encontradas na APA. E a segunda trata-se de um levantamento uso (medicinal e alimentício) das espécies nativas a partir do conhecimento dos proprietários rurais inseridos na APA. Para aquelas identificadas com esses usos foi calculado o valor potencial de exploração sustentável (VPES) para indicar se as espécies com tais usos podem ser exploradas sustentavelmente. O VPES foi avaliado para aquelas espécies que apresentaram freqüência de citação nas entrevistas maior ou igual a 40% e, também, para aquelas nativas na área da APA e que apresentam interesse em políticas públicas (Relação de espécies de interesse do SUS e a Lista de espécies nativas da sociobiodiversidade com valor alimentício). Na primeira fase, foram identificadas, na região da APA, 735 espécies nativas (de diferentes hábitos de crescimento), onde 219 espécies (30%) possuem o uso medicinal e 110 (15%) com o uso alimentício. No levantamento das espécies a partir do conhecimento dos proprietários rurais, foram identificadas 49 espécies, de 19 famílias diferentes, onde 65% dessas plantas possuem o uso como fonte de alimento, 28,6% como fonte de medicamento e 6% das plantas possuem os dois usos. Para ambas as fases, a família mais representativa, enquanto uso medicinal, foi a Fabaceae. Já para o uso alimentício, a mais representativa foi a Myrtaceae. E em relação ao VPES, 8 espécies atingiram o valor para serem exploradas sustentavelmente, porém muitas espécies que também poderiam ser exploradas não são por falta de pesquisas tanto sobre a sua produtividade quanto manejo. |