Investigação do potencial genotóxico do extrato de Garcinia achachairu in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marques, Eduardo de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87921
Resumo: Garcinia achachairu Rubsy (Clusiaceae) é popularmente conhecida como achachairú, e é usada na medicina popular boliviana como cicatrizante, digestiva, propriedades laxativa e no tratamento de gastrite, reumatismo e inflamações. Apesar de sua ampla utilização terapêutica, há uma carência de dados acerca de seus efeitos genotóxicos in vivo. Contudo, neste trabalho, foi utilizado o ensaio cometa e teste do micronúcleo, respectivamente, para avaliar os possíveis efeitos genotóxicos e clastogênicos do extrato de semente de Garcinia achachairu (GAE) em diferentes células de camundongos. O extrato foi administrado via gavage em doses de 500, 1000 e 2000 mg / kg. Para as análises, foram realizados o ensaio cometa em leucócitos (coletados 4 e 24 horas após o tratamento), fígado, medula óssea e células testiculares (coletadas 24 horas após o tratamento), e o teste de micronúcleo (MN) em células da medula óssea. A citotoxicidade foi avaliada pela contagem consecutiva de 200 eritrócitos policromáticos (PCE) e normocromáticos (NCE) (PCE / NCE relação). Os resultados mostraram que o GAE não induziu danos ao DNA significativos em leucócitos (amostras de 4h e 24h), fígado, medula óssea e células testiculares (amostras de 24h amostras). Não foi evidenciado aumento significativo de eritrócitos policromáticos micronucleados (MNPCE) nas três doses testadas. A relação PCE / NCE não indicou citotoxicidade. Nas nossas condições experimentais, os dados obtidos sugerem que uma única administração oral do extrato de G. achachairu não causa genotoxicidade e clastogenicidade em diferentes células de camundongos