Investigação do potencial genótóxico e antigenotóxico do extrato de Brassica oleracea in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gonçalves, Álvaro Luiz Martini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87927
Resumo: Brassica oleracea é uma espécie botânica popularmente conhecida como “couve”. É utilizada na alimentação e também na medicina popular, devido às suas ações antiulcerogênica e quimiopreventiva do câncer, entre outras. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial genotóxico e antigenotóxico do extrato de folhas de Brassica oleracea em células somáticas e germinativas de camundongos in vivo, usando o Ensaio Cometa e o teste do micronúcleo. Os animais (camundongos Swiss albinos machos) foram divididos em oito grupos experimentais (n=6). O grupo controle negativo recebeu água destilada e o controle positivo 80 mg/kg de doxorrubicina (DXR). Três diferentes doses do extrato foram testadas (500, 1000 e 2000 mg/kg) para a avaliação do potencial genotóxico. As mesmas doses do extrato foram utilizadas simultaneamente com injeção intraperitoneal de DXR (uma hora após o tratamento com o extrato via gavage), para a avaliação dos potenciais antigenotóxico e anticlastogênico/antianeugênico. As células analisadas pelo Ensaio Cometa foram leucócitos de sangue periférico coletados 4 e 24 horas após os tratamentos, e células do fígado, cérebro, medula óssea e testículos, coletadas 24 horas após os tratamentos. Para o Teste do Micronúcleo, foram analisadas células de medula óssea, coletadas 24 horas após os tratamentos. Os dados obtidos foram estatisticamente analisados utilizando-se ANOVA e teste de Tukey-Kramer. A ausência de genotoxicidade e aneugenicidade/clastogenicidade foi observada para as três doses do extrato. No entanto, as três doses testadas induziram um decréscimo significante de danos no DNA das células analisadas pelo Ensaio Cometa, assim como redução no número de eritrócitos policromáticos micronucleados analisados pelo Teste do Micronúcleo, em comparação ao grupo controle positivo...