As usinas hidrelétricas e seus impactos: os aspectos socioambientais e econômicos do reassentamento rural de Rosana-Euclides da Cunha Paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Mendes, Noeli Aparecida Serafim [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96258
Resumo: Neste trabalho, realizamos um estudo sobre pequenos produtores do Reassentamento Rural de Rosana, localizado no município do Euclides da Cunha Paulista. Esse reassentamento é formado em sua maioria de pequenos produtores, antes ilhéus e ribeirinhos. Com a construção da usina hidrelétrica de Rosana, no Rio Paranapanema, eles foram realocados para o reassentamento Rural. A pesquisa teve como objetivo compreender os aspectos socioambientais e econômicos, bem como identificar como foram consideradas as variáveis ambientais no período de implantação do reassentamento e, posteriormente, quais foram os possíveis cuidados com relação às questões ambientais tanto por parte dos reassentados quanto pelo poder público. Além disso, verificamos as perspectivas futuras de permanência desses reassentados. Na pesquisa, constatamos que no Reassentamento Rural de Rosana, a principal atividade econômica é a pecuária bovina. Os reassentados complementam sua renda com a aposentadoria e, também, com o trabalho assalariado e temporário na Destilaria Alcídia e na vizinhança. A agrovila passou a exercer uma outra função: a presença de estabelecimentos comerciais, de serviços de saúde e educação tanto para os seus moradores como para os habitantes dos assentamentos vizinhos e residências dos trabalhadores da Destilaria de Álcool Alcídia. Com relação às questões ambientais, verificamos que não foram consideradas desde sua implantação as variáveis ambientais. Há a ausência dos órgãos públicos no que se refere a essas questões e, também, da assistência técnica, o que poderá comprometer as perspectivas futuras dos reassentados. Daí a necessidade de políticas públicas relacionadas ao crédito agrícola e à assistência técnica, que favoreçam a pequena produção familiar, melhorando assim a condição econômica e social, para garantir a permanência dos reassentados.