O processo de construção do conhecimento histórico para alunos em educação de jovens e adultos: um olhar para as práticas de leitura e escrita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pádua, Josiane Soares de Faria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90141
Resumo: A presente pesquisa pauta-se pela reflexão da importância da História, enquanto campo de conhecimento e disciplina, para os alunos que estão em fase inicial de alfabetização, em classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Alguns instrumentos dessa reflexão são buscados em suas práticas de leitura e escrita. A proposta deste estudo partiu de questionamentos que se fizeram presente desde os primeiros anos de minha vida escolar, momento em que, ao me deparar com uma disciplina chamada História, me perguntava em que lugar e onde estariam as muitas Histórias que ouvira na minha infância e que eram contadas pelas minhas avós. Levando em conta esses questionamentos, que foram se ampliando e ganhando força no decorrer do tempo, procurei desenvolver uma reflexão apoiada numa revisão bibliográfica que abarcasse os diferentes significados que a História foi assumindo na minha trajetória de formação, e que marcam, ainda hoje, minha atuação como professora, de História, na rede pública de ensino. Tal atuação tem me levado a perceber que a dificuldade de muitos alunos no processo ensino-aprendizagem da História estava, de certa forma, relacionada à ausência ou carência de atividades mais expressivas de leitura e escrita. Seguir alguns caminhos que a abordagem da História Cultural aponta, atentar para algumas noções que a embasam, como por exemplo, as noções de práticas cotidianas disseminadas, tem me possibilitado ampliar o horizonte de visão, num contínuo puxar de fios; tais fios, aos poucos vão constituindo a tessitura da História, como parte indissolúvel do objeto de conhecimento e como aporte metodológico, levando ao deslocamento de olhares e a outras “perspectivas”, dentro da própria História, campo de saberes ou disciplina. A partir de um estudo das trajetórias de vida e escolares de alunos, de uma...