Análise do Comportamento Eletromiográfico dos Músculos Estabilizadores Primários e a Relação com a Capacidade Física Funcional de Indivíduos Assintomáticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Jassi, Fabrício José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87328
Resumo: Contextualização: Observa-se na literatura que indivíduos assintomáticos podem não apresentar pré-ativação muscular de estabilizadores primários e não há estudos que apontem para os motivos da alteração no tempo de início de ativação muscular nessa população. Além disso, estudos preliminares em nosso laboratório mostraram que indivíduos assintomáticos apresentaram alterações em testes físicos e funcionais relacionados à capacidade de estabilização da região lombo-pélvica. Objetivo: Estudar o comportamento de pré-ativação dos músculos transverso do abdome/oblíquo interno (TrA/OI) e multífido lombar (ML), a capacidade de estabilização lombo-pélvica e a relação entre ambos. Metodologia: Foram selecionados 27 voluntários assintomáticos de ambos os sexos, com idades entre 20 e 28 anos (média = 23,85 ±2,21). Os voluntários foram submetidos a Testes Físicos Funcionais (TFF) para avaliar a capacidade de estabilização lombo-pélvica (Testes de Coordenação e Equilíbrio, Flexibilidade, Resistência e Comprimento e Força) e à Determinação de início de ativação muscular do TrA/OI e ML por meio da eletromiografia de superfície (EMG-S) durante movimento rápido de flexão do membro superior. Resultados: Embora a pré-ativação tenha sido o comportamento mais freqüente a ausência de pré-ativação do TrA/OI e ML ocorreu para alguns voluntários, sendo mais freqüente no músculo TrA/OI (26.6%) do gênero feminino. Nos TFF nenhum voluntário da amostra conseguiu obter valores de normalidade em todos os testes realizados e aqueles com maior número de voluntários com alteração foram: teste de flexibilidade do reto femoral e espinhais lombares, teste de enrolamento repetitivo do tronco, teste estático de resistência das costas de Sorensen e o teste de comprimento e força para o glúteo máximo. Entretanto, somente o teste de enrolamento...