Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Hirata, Karina Yukie |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154972
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivos investigar a presença de anticorpos anti-Leishmania spp. e anti-saliva de Lutzomyia spp., e a presença do DNA de Leishmania spp. no sangue periférico de 284 indivíduos atendidos em um hospital público de área endêmica para leishmaniose visceral (LV). Baseando-se nos resultados de sorologia e da reação em cadeia da polimerase (PCR), 21,1% dos indivíduos foram considerados expostos. A presença de anticorpos anti-Leishmania spp. e anti-saliva de Lutzomyia spp. foi observada em 20,8% e 37,7% dos indivíduos, respectivamente, observando-se uma associação significativa entre a presença dos dois anticorpos. Em 20,4% dos indivíduos verificou-se sororeatividade em ambos os testes, 17,3% apresentavam anticorpos anti-saliva de Lutzomyia spp. sem a presença de anticorpos anti-Leishmania spp. e um indivíduo apresentava somente anticorpos anti-Leishmania spp. sem a presença de anticorpos anti-saliva de flebotomíneo. Em apenas um indivíduo foi possível amplificar fragmento do DNA de Leishmania spp. no sangue periférico. Concluiu-se que a infecção por Leishmania spp. pode estar sendo subdiagnosticada em áreas endêmicas para LV e, portanto, sugere-se que indivíduos atendidos em hospitais sejam melhor avaliados quanto à possibilidade de infecção e posterior desenvolvimento da doença. Ainda, a presença de anticorpos anti-saliva de flebotomíneo pode ser um possível indicador de exposição ao vetor. |