Comportamento sexual e percepção do HIV/AIDS entre estudantes universitárias do IBILCE/UNESP de São José do Rio Preto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Donati, Fabiana Augusta [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91217
Resumo: O comportamento sexual e a percepção do HIV/AIDS pelas adolescentes e jovens são temas que preocupam educadores, familiares e a sociedade atual. Procurando compreender estas condutas, este estudo fez parte de uma pesquisa que investigou o comportamento sexual de universitárias de uma escola pública da cidade de São José do Rio Preto, SP. Foi realizado um levantamento inicial com o objetivo de identificar o padrão comportamental das estudantes; o instrumento utilizado foi um questionário fechado quantitativo, que pesquisou o comportamento sexual, nível socioeconômico, estado civil, religião e uso do preservativo. Esse questionário foi aplicado em 251 alunas, dentre as quais 13,9% eram da área biológica, 40,2% da área de exatas e 45,8% de humanas; 57% das alunas estavam na categoria relacionamento estável – namoro, 37,5% na categoria só ou “ficando” e 5,6% eram alunas casadas. A maioria das estudantes tinha idade entre 17 e 24 anos (90,4%). Do total de alunas entrevistadas,158 apresentaram vida sexual ativa, tendo iniciado, em média, aos 17 anos a vida sexual; em relação ao uso de preservativo, na primeira relação sexual 88% destas jovens declararam terem feito o uso, já na última relação esta porcentagem cai para 62% de uso. Os resultados mostraram um grande número de universitárias com vida sexual ativa, independentemente do nível socioeconômico e da área de conhecimento, e demonstraram que a iniciação sexual geralmente se dá no período da graduação. O estudo sugere a necessidade de se fazerem mais pesquisas nesta área, bem como a implementação de projetos de prevenção e intervenções educacionais para orientação/educação sexual, além da promoção do conhecimento teórico e prático dos educadores, a fim de propiciar momentos de diálogo na universidade, espaço evidenciado na pesquisa como marco decisório para o início da vida sexual das jovens