Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Lilian Rodrigues Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181616
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Resumo: |
No Brasil, percebe-se um aumento de ações violentas e agressivas, na resolução de conflitos, fenômeno que tem sido objeto de estudo não só da Educação, como também da Psicologia, da Sociologia e da Saúde. No âmbito escolar, além de gerar tensões nas relações sociais, interferem no processo de ensino-aprendizagem. Diante desse cenário, a pesquisa teve como objetivo estudar os conflitos entre alunos e as formas de resolução, através da percepção dos sujeitos escolares, assim como por intermédio da revisão de literatura e dos documentos escolares, tendo em vista propor possibilidades à aprendizagem e ao desenvolvimento das relações sociais, no sentido de melhorar as relações no ambiente escolar. O trabalho é composto por uma revisão de literatura, seguida de reflexões teóricas e uma investigação qualitativa, a qual teve como objeto de estudo os conflitos entre os alunos. A partir da definição do objetivo e da apresentação das concepções de educação escolar e prática educativa que norteiam este trabalho, levantaram-se conhecimentos acerca da temática, em quatro bases de dados: SciELO, ERIC, CAPES e BDTD. Em seguida, apresentam-se reflexões a respeito de conflito, violência e relações sociais na escola. Na pesquisa empírica de cunho qualitativo, utilizaram-se, para a coleta de dados: observação, questionário e entrevista. Os participantes da pesquisa foram os alunos dos quartos e quintos anos do Ensino Fundamental, os professores das classes, professores e monitores culturais e os coordenadores de uma escola pública municipal de tempo integral da Região Centro-Oeste paulista. A análise do fenômeno realizou-se à luz do conhecimento científico e considerou a influência do contexto, da cultura e da sociedade. O estudo parte da premissa de que o enfoque, na abordagem do conflito, deve ser formativo. Por isso, pretendeu-se, com base nos dados da pesquisa relacionados ao estudo teórico, analisar os conflitos entre os alunos e propor possibilidades para a ação educativa. Os resultados da análise, no grupo pesquisado, apontam para uma relação entre dificuldades na aprendizagem e no relacionamento social, com ações pautadas em violência e agressão, assim como para abordagens mais pontuais e reativas, por parte da escola, sobre o fenômeno. Como resultado do estudo, entendemos a necessidade de trabalhar com os conflitos de maneira formativa e elaboramos um produto educativo, direcionado aos alunos, que permita a aprendizagem e o desenvolvimento das relações sociais, com orientações pedagógicas aos professores, que favoreça aos alunos o desenvolvimento de habilidades sociais capazes de promover a humanização das relações sociais, no ambiente escolar. Com tais proposições, esperamos contribuir, mesmo que discretamente, com uma abordagem intencional e planejada nas práticas pedagógicas dirigidas à resolução de conflitos e à prevenção da violência, pautadas no conhecimento, no respeito, na tolerância e na dignidade humana, aspectos importantes para a formação de indivíduos socialmente responsáveis. |