Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Raul Borges de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253577
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Resumo: |
Ao longo dos séculos XIX e XX, a historiografia brasileira, de forma geral, negligenciou aos povos indígenas um papel de sujeitos históricos ativos; que influenciaram e foram influenciados com os eventos desencadeados pela colonização das Américas. Os estudos concluíam que os nativos estavam fadados ao desaparecimento, devido uma relação desigual de forças entre eles e os europeus, que levaria ou ao extermínio físico ou ao apagamento cultural e identitário dessas populações. Entretanto, nos fins da década de 1980 e ao longo da década de 1990, ganhou força dentro das Ciências Sociais uma outra perspectiva acerca do passado e futuro indígena. Com a reformulação de pressupostos teóricos como “cultura” e “resistência” e a utilização de conceitos metodológicos como “etnogêneses”, “etnocídio” e “etnificação”, somando-se aos movimentos indígenas que ganharam folego no Brasil durante as décadas de 1970 e 1980, pesquisadores de diversas áreas, sobretudo antropólogos e arqueólogos, começaram a dar corpo à outra narrativa histórica para as populações ameríndias; diferente daquela pessimista que prevalecera na intelectualidade brasileira até então. Deste cenário e grupo de pesquisadores, destacamos a presença do historiador estadunidense John Manuel Monteiro que, se mudando em definitivo para o Brasil, tornou-se uma figura importante para a ampliação e desenvolvimento do campo da história indígena dentro da historiografia; uma vez que tal interesse de estudos fora, majoritariamente, elaborada fora da disciplina histórica. Com esta pesquisa, procuraremos compreender os meios e fatores que permearam o trabalho intelectual de John Monteiro, buscando os autores com os quais ele dialogara, as teorias e metodologias que lhe influenciaram e como estas refletem na sua escrita da história dos ameríndios no Brasil. |