Imagens que pensam o outro: o índio no cinema de John Ford.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/483 |
Resumo: | O presente estudo aborda a imagem do índio no cinema de John Ford. Para além de uma mera descrição dos filmes, empreendemos uma modalidade de análise que também se detém aos aspectos de produção do filme, sua circulação e consumo, além do seu poder de provocar pensamentos sobre os indígenas e a história americana. Dessa forma, cientes de que a imagem é atravessada por inúmeras temporalidades, que se digladiam em seu interior, destacamos o que Georges Didi-Huberman vai chamar de imagens sintomáticas, que nos permitiram pensar a sobrevivência de formas da tradição western, inventada no século XIX. O uso que fazemos de diversas figuras, entretanto, procura fugir de sua típica instrumentalização como “ilustração” do discurso escrito. As imagens em nosso estudo, por outro lado, aparecem enquanto propositoras de pensamento ao texto. Inicialmente, empreendemos uma análise de como o western é inventado enquanto tradição no século XIX nos Estados Unidos. Em seguida, discutiremos como esse arquivo de imagens sobrevive no cinema de John Ford, desde o filme O Cavalo de Ferro, em 1924, até Crepúsculo de uma Raça, em 1964. Quanto à temporalidade foi preciso apropriar-se do modelo anacrônico de análise das imagens defendido por Georges Didi-Huberman. Do mesmo modo, com Etienne Samain, buscamos discutir como essas imagens pensam e nos convocam a pensar os índios, esse Outro de que falamos. |