Avaliação da presença de Trichinella spp. e Taenia solium em javalis (Sus scrofa) no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Zolla, Natália de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257969
Resumo: O javali (Sus scrofa) é atualmente considerado uma das cem espécies exóticas invasoras mais deletérias do mundo, além de serem potenciais reservatórios de patógenos zoonóticos, causadores de doenças importantes no âmbito da Saúde Pública. No Brasil, devido a liberação da caça, o consumo de carne não inspecionada desses animais ameaça à saúde da população, além disso, sua ampla distribuição traz risco aos animais domésticos e selvagens. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a infecção de javalis selvagens por Trichinella spp. e Taenia solium, analisando o papel dessa espécie na epidemiologia dessas doenças na área de estudo e a importância no contexto de Saúde Única. A pesquisa realizada no estado São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul investigou a infecção de 112 javalis selvagens por Taenia solium, por meio da inspeção visual de carcaças, testes de ELISA e Western blot. Durante a inspeção visual não foram encontrados cisticercos nas carcaças necropsiadas, no entanto, 5 animais foram positivos na técnica de ELISA e 2 no teste confirmatório de Western blot. No estado de São Paulo, 40 javalis foram avaliados para a ocorrência de Trichinella spp., utilizando a técnica de digestão artificial. Todos os resultados foram negativos, pois nenhum parasita foi encontrado. Os dados obtidos demonstram a importância do monitoramento em saúde animal da vida selvagem no Brasil, permanecendo imprescindível o controle sanitário da carne consumida pela população e a vigilância ativa, com foco na educação da população, norteada pela perspectiva de Saúde Única.