Inseminação artificial transcervical em veado-catingueiro (Mazama Gouazoubira) com ou sem uso de protocolo farmacológico de dilatação cervical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Duarte, Gabriella Saloni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217213
Resumo: O presente estudo foi delineado para testar a eficiência de técnicas de inseminação artificial transcervical, com imobilização cervical (IATC – IC) ou tracionamento cervical (IATC – TC), associadas ou não ao uso de ocitocina (OT), como protocolo de dilatação cervical, em M. gouazoubira. O estudo foi realizado em delineamento crossover utilizando quatro fêmeas adultas, em duas réplicas com intervalo de 60 dias. Após a sincronização do estro com acetato de melengestrol (MGA) associado a benzoato de estradiol e cloprostenol sódico, as técnicas de IATC foram realizadas entre 18 – 24 horas da detecção de estro. Após contenção química, as fêmeas receberam i.v. 50 UI de OT (G-OT, n = 4) ou 1 mL de solução salina (G-Controle, n = 4). Vinte minutos após as inseminações foram realizadas utilizando sêmen congelado/descongelado de um único macho e partida. Comportamento de estro foi observado em 100% (8/8) das fêmeas nas duas réplicas 44,0 ± 22,0 horas após a aplicação do cloprostenol. O comprimento médio de vagina foi de 13,0 ± 1,2 cm. Sucesso de transposição cervical com deposição de sêmen no corpo do útero foi alcançado em 50% (4/8) dos procedimentos. Além da taxa de concepção de 50% (4/5) das fêmeas, os tempos de transposição cervical (< 1 min) e dos procedimentos de IATC (~ 17 min) podem ser considerados satisfatórios. Em resumo, os índices de desempenho das técnicas de IATC – IC e IATC – TC demonstram sucesso na aplicação em fêmeas M. gouazoubira, independentemente do uso de OT como protocolo de dilatação cervical.