Análise biomecânica da marcha de mulheres com uso de sapatos com saltos em solo plano e inclinado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Glauce Gonzaga [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97045
Resumo: É grande o número de mulheres que faz uso de sapatos com saltos na atualidade durante várias horas por dia, sendo freqüentemente sujeitas a andarem por diversos tipos de superfícies, sejam elas planas ou inclinadas, submetendo o sistema músculoesquelético a esforços variados. Os objetivos do presente estudo foram: adaptar uma esteira para realização de análise biomecânica; analisar a marcha de mulheres com uso de sapatos com saltos em comparação com a condição descalça; analisar a influência da inclinação da superfície sobre o padrão de marcha dos indivíduos e relacionar o efeito da utilização do calçado com salto com o efeito da inclinação da superfície. Uma esteira elétrica foi adaptada através da colocação de plataformas de força independentes para o pé direito e esquerdo, com o uso de 8 anéis e 32 extensômetros em localização estratégica.Um tripé e uma câmera fotográfica digital foram utilizados para a análise cinemática do joelho direito no plano sagital.Dez voluntárias jovens e saudáveis participaram do estudo, andando sobre a esteira descalças e com uso de sapatos com saltos de 5,0 cm, no plano horizontal, inclinado a 1,83° e 3,61°. Cada condição foi analisada durante 10 segundos, totalizando 60 segundos de análise de cada voluntária. A análise estatística não-paramétrica (teste de Wilcoxon) (p<0,10) demonstrou que o uso de sapatos com saltos com 5 cm de altura associado à marcha em plano horizontal e inclinado de 1,83° e 3,61° não altera o ângulo mínimo de flexão do joelho no plano sagital, porém exerce influência sobre o ângulo máximo do mesmo no plano horizontal, diminuindo-o com o uso do calçado. Foi constatado também que o uso do referido calçado apresenta relação com a velocidade da marcha de forma inversamente proporcional à inclinação da superfície, com exceção da inclinação de 3,61° com...