Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Laís Ribeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192068
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Resumo: |
O presente trabalho busca compreender se os currículos do Curso de Psicologia possibilitam aos acadêmicos sentirem-se aptos a atender às demandas profissionais que permeiam a diversidade sexual, considerando apenas a sua formação acadêmica. Nota-se, que na atualidade, as mídias como TV, revista, jornal e Internet, diariamente têm como manchetes questões sobre a sexualidade, tais como contracepção, IST, erotização, diversidade de gênero, violência, entre outros. No que tange à diversidade sexual, as pautas sobre homossexualidade e identidade de gênero atravessam contextos sociais e políticos. Assim, o tema sobre a formação acadêmica e diversidade sexual torna-se mais urgente diante de sua crescente visibilidade, devido aos relatos de agressão, violação de direitos, preconceito e discriminação. Logo, para o desenvolvimento dessa pesquisa, foi realizada uma análise qualitativa, objetificando compreender os fundamentos epistemológicos da formação do/a psicólogo/a diante das temáticas ou concepções paradigmáticas de sexo, sexualidade, gênero, identidade, orientação sexual, Educação Sexual entre outros temas referentes à sexualidade, presentes nos currículos atuais dos Cursos de Graduação em Psicologia das Universidades Públicas de Minas Gerais. Explorou-se, através dos documentos, a (in)visibilidade dos temas que abarcam a sexualidade e sua complexidade. Atenta-se ao fato que apenas disciplinas não obrigatórias (optativas) contemplaram a discussão acerca de toda violência física, verbal ou emocional, vivida pelas pessoas LGBTs, subsidiando a compreensão de conceitos, manifestação explícita ou não de preconceito. Refletindo a necessidade iminente de um olhar atento à formação profissional e um maior investimento na disseminação de conhecimento científico sobre o tema da sexualidade, de forma a esclarecer e subsidiar aqueles que, de alguma forma, padecem por motivos de sua sexualidade e que estão sujeitos a sofrer atos de violência. Faz-se necessário marcar e reconhecer como conquista, no tocante à temática da sexualidade na grade curricular de psicologia, a presença em todas as universidades, mesmo que como optativas, de disciplinas específicas em Sexualidade e Gênero. Porém, ressalta-se que as disciplinas optativas estão sujeitas à quantidade de vagas, podendo ou não ser oferecidas a cada semestre. |